tualmente, uma tendência tem chamado a atenção: as injeções intravenosas de vitaminas. Muito comum na Ásia, por lá, as injeções são oferecidas até em salões de beleza. Porém, a “moda” já deu as caras Brasil, Estados Unidos e Europa.
Um caso recente que ganhou destaque na mídia internacional foi o de uma mulher de 51 anos, que quase morreu na China, após misturar cerca de 20 frutas e fazer uma espécie de coquetel caseiro de vitaminas. Febre, coceira, até falência de órgãos e infecção generalizada foram alguns dos resultados desastrosos. Por muito pouco, a chinesa não chegou a óbito.
Mas, até que ponto é saudável a injeção de vitaminas diretamente nas veias? A promessa é de aumento da energia, fortalecimento do sistema imunológico, melhora da pele, além da cura de outros problemas. Mesmo diante de tanta propaganda, não há base científica que comprove a eficácia das injeções.
A tendência de injeções intravenosas de vitaminas apresenta muitos riscos
Vários riscos
De acordo com a nutricionista e especialista em alimentação intravenosa, Sophie Medlin, quando se injeta algo no corpo, corre-se o risco de infecção a partir do local onde foi feita a injeção. Alguns problemas envolvem fatores como a limpeza das agulhas e o profissional que aplicará, pois, a forma como a agulha será inserida pode causar até mesmo uma inflamação no local injetado.
Apesar dos riscos, celebridades como Cara Delevigne e Chrissy Teigen aderiram à moda, postando nas redes sociais fotos delas mesmas ligadas a bolsas de soro e vitaminas.
Dentre os problemas mais graves do procedimento, vale destacar que a aplicação em pessoas que não têm reais necessidades de vitaminas, a prática pode acabar sobrecarregando o fígado e até os rins. Em vários lugares do mundo, há as variações, adaptadas para cada finalidade. No Brasil, é oferecida uma mistura de eletrólitos, vitaminas e antioxidante.
Ainda segundo Sophie, "é um procedimento de alto risco, especialmente em pessoas jovens e saudáveis que nunca fizeram exames de nível de hidratação ou distúrbios metabólicos", finaliza.
De acordo com Marcela Fuiza, da Associação Britânica de Nutrição, para "a maioria das pessoas, uma alimentação saudável e balanceada é suficiente para prover todas as vitaminas necessária".
Normalmente uma alimentação balanceada já fornece todas as vitaminas necessária
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